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sexta-feira, março 18, 2011

O desafio de gerir a inovação

Crédito: Mariana Coan


Perpetuar a inovação em uma empresa que é reconhecida justamente por esse atributo, como é o caso da 3M, pode parecer simples, mas a verdade é que representa um desafio tremendo. A partir do momento em que se entende que não há inovação sem idéias e não há idéias sem que haja liberdade para criar, chega-se a duas importantes premissas da gestão da inovação: 1) encoraje seus funcionários a exercer sua iniciativa e 2) deixe-os executar seu trabalho à sua maneira.


Liberdade e autonomia são fundamentais para que funcionários possam responder de forma positiva e contribuir para a inovação e para o crescimento da empresa. Um bom líder está sempre atento à construção e à manutenção desse ciclo virtuoso. Para isso, é importante zelar por um ambiente com condições e recursos apropriados para o trabalho. Isso envolve o cultivo à transparência, à comunicação, à ética e à confiança. O resultado desse esforço são colaboradores motivados, que se sentem parte do sucesso da companhia e que sabem o quão preciosas são suas idéias.


Liberdade e autonomia no trabalho são essenciais para inovar

A gestão da inovação também é composta pelo exercício, incentivado e praticado pelas lideranças, de pensar “fora da caixa”. E, mais uma vez, sem liberdade e autonomia isso se torna inviável. Pensar e criar de forma inovadora não combina com processos engessados, com estruturas retrógradas e com funcionários pressionados. Há que se equilibrar objetivos e metas para criar um ambiente propício à inovação.


Dentro de um contexto de valorização constante das idéias, é imprescindível que um líder atento garanta a tolerância ao erro. Isso significa, em essência, respeitar a dignidade e o valor de todos os indivíduos. A história da 3M é marcada por exemplos de sucesso que nasceram não apenas de boas idéias, mas de erros que foram corrigidos e que se tornaram iniciativas exemplares e inéditas. Haja vista o caso do Post-it, um dos principais destaques de nosso portfólio e que, até hoje, representa a inovação e o pioneirismo residentes no DNA da nossa companhia.


Luigi Faltoni é diretor-presidente da 3M do Brasil
Publicado em Você S/A - Edição 0126
link para esta matéria:
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/desafio-gerir-inovacao-510154.shtml

quinta-feira, março 03, 2011

Planejamento Urbano

CURITIBA

Bom exemplo de Planejamento Urbano Orientado pela Sustentabilidade
Foto: Prefeitura de Curitiba

De 1990 até hoje, o foco principal do planejamento da cidade foi o desenvolvimento sustentável e a integração da região metropolitana de Curitiba.

Objetivos

Garantir uma boa qualidade de vida aos cidadãos de Curitiba, a longo prazo, garantindo a inclusão social, acessibilidade, equipamentos públicos, a transparência e a sustentabilidade do ambiente urbano para a cidade e área metropolitana.

Resultados

O resultado da estratégia - que coloca as pessoas no centro e destaca o planejamento integrado - é que a cidade se tornou uma vitrine de urbanismo ecológico e humano, com melhorias contínuas, ao longo dos últimos 38 anos, nas condições sociais, econômicas e ambientais da cidade e seus moradores.

 

Descrição breve do projeto
De 1990 até hoje, o foco principal do planejamento da cidade foi o desenvolvimento sustentável e a integração da região metropolitana de Curitiba. O ponto mais original da estratégia é o que otimiza a eficiência e a produtividade dos transportes, ocupação do solo e desenvolvimento da habitação, integrando-os. O resultado da estratégia é que a cidade se tornou uma vitrine de urbanismo ecológico e humano, com melhorias contínuas em todos os aspectos do município. A cidade tem 200 quilômetros de ciclovias e 52 m² de área verde por habitante. Há um modelo de serviço de transporte de baixo custo, utilizado por mais de 2 milhões de pessoas por dia.

Objetivos
Garantir uma boa qualidade de vida aos cidadãos de Curitiba, a longo prazo, garantindo a inclusão social, acessibilidade, equipamentos públicos, a transparência e a sustentabilidade do ambiente urbano para a cidade e área metropolitana.

Cronograma
1965: Plano Diretor da Cidade focado em fazer da cidade em um lugar melhor para se viver.
Criação do IPPUC

Resultados
O resultado da estratégia - que coloca as pessoas no centro e destaca o planejamento integrado - é que a cidade se tornou uma vitrine de urbanismo ecológico e humano, com melhorias contínuas, ao longo dos últimos 38 anos, nas condições sociais, econômicas e ambientais da cidade e seus moradores.
Curitiba tornou-se a mais sustentável das cidades, no processo de provar que a aplicação de uma estratégia com valores fortes e foco em sistemas integrados podem aproveitar as ações de planejamento para atender serviços de objetivos estratégicos comuns.
70% do lixo da cidade é reciclado. Moradores que vivem em favelas conseguem mantimentos e passagens de ônibus em troca de seus sacos de lixo, e têm acesso a programas sociais e serviços de saúde financiados por programas de reciclagem. Quase um quinto da cidade é parque e voluntários plantaram 1,5 milhões de árvores ao longo das ruas.
A cidade tem 200 quilômetros de ciclovias e 52 m2 de área verde por pessoa.
Há um modelo de serviço de transporte de baixo custo, utilizado por mais de 2 milhões de pessoas por dia. Há mais donos de carros per capita do que qualquer lugar do Brasil, e a população dobrou desde 1974, mas o tráfego de automóveis diminuiu em 30%, e a poluição atmosférica é a mais baixa no Brasil.
Grande parte do centro da cidade é uma zona pedonal vibrante. Turismo gerou USD 280 milhões em 1994, 4% da receita líquida da cidade. A renda per capita é 66% superior à média brasileira. A taxa de crescimento econômico da cidade dos últimos 30 anos é de 7,1%, superior à média nacional de 4,2%.

Instituições envolvidas IPPUC
Prefeitura de Curitiba.

Fontes
http://www3.iclei.org/localstrategies/summary/curitiba2.html





Crédito: Uploaded on February 19, 2010 by whl.travel



quarta-feira, março 02, 2011

MERCADO DO CRUZEIRO - Matéria produzida pela CMBH

Audiência pública discute destino do localCom o objetivo de conhecer o projeto apresentado à  Prefeitura para o espaço ocupado pelo Mercado Distrital do Cruzeiro, que consiste na criação de um complexo composto por dois hotéis, shopping center, centro gastronômico e estacionamento com 2 mil vagas, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou audiência pública nesta terça-feira, 1º de março. A iniciativa foi do vereador Arnaldo Godoy (PT).

 Segundo o secretário municipal adjunto de Gestão Administrativa, Hipérides Ateniense, tornou-se necessário encontrar um novo destino para o Mercado Distrital do Cruzeiro, a exemplo do Barroca e do Santa Tereza, já que estes espaços perderam importância desde que a função de abastecimento vem sendo ocupada por supermercados e sacolões.

Com a desvalorização da função original, foi proposta a implantação do complexo empresarial no local. Entretanto, Ateniense ressaltou que a Prefeitura não aprovou o projeto, que está em fase de estudos técnicos realizados por uma consultoria. O secretário lembrou que, após a avaliação do projeto, o Executivo ainda é obrigado a consultar a população e realizar audiência pública para discuti-lo.

A presidente da Associação do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Claudia Pires, ficou feliz com o posicionamento da Prefeitura. “Sinto-me aliviada ao tomar conhecimento de que o Executivo ainda está avaliando o projeto, que por sinal trará enormes impactos, não só ao trânsito local, mas à própria Lei de Uso e Ocupação do Solo”, disse.
RevitalizaçãoO presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), fez coro aos pedidos dos moradores para que o Mercado seja revitalizado. “É um patrimônio de Belo Horizonte, um dos poucos locais de convívio que sobraram na nossa cidade”, afirmou. Endossando as palavras do vereador, o presidente do Sindicato dos Arquitetos (SINARQ), Eduardo Fajardo, exaltou que “o Mercado do Cruzeiro tem um valor histórico, social, cultural e arquitetônico importantíssimos para a cidade, e por isso mesmo deve ser preservado”.

Para a presidente da Associação dos Moradores do Bairro Cruzeiro, Patrícia Caristo, a audiência atingiu seu objetivo. Para ela, após o vereador Arnaldo Godoy encaminhar o diálogo entre Prefeitura e população, os moradores da região estão sendo ouvidos. “O Mercado está passando por dificuldades, sim, mas nenhum morador quer abandoná-lo. Pelo contrário, queremos revitalizá-lo, torná-lo ponto turístico da cidade, uma vez que ele pertence à população e não à iniciativa privada”, afirmou Patrícia.

Os vereadores Tarcísio Caixeta (PT), líder do governo da Casa, e Adriano Ventura (PT) concordam com a importância do Mercado, mas defenderam a postura de que é preciso haver crescimento, de maneira responsável. “Precisamos discutir a área como um todo, levando em consideração o sossego dos moradores e a preservação do local”, disse Caixeta. 
Projetos aprovadosAlém da audiência pública, a Comissão apreciou dois projetos de lei na reunião desta terça-feira. Em 1º turno, foi aprovado o PL 1364/10, de autoria de vários vereadores, que trata sobre a Política Municipal de Implementação de Áreas de Revitalização Econômica no Município. O PL 1329/10, de autoria de Wagner Messias ‘Preto’ (DEM), que autoriza a inscrição de dois motoristas auxiliares no serviço de táxi, foi aprovado em 2º turno.

Saiba tudo sobre a Audiência Pública

Audiência Pública sobre Mercado Distrital do Cruzeiro marca importante apoio da Câmara Municipal aos anseios do moradores do Bairro
O encaminhamento final da prestigiada Audiência Pública conduzida pelo Vereador Arnaldo Godoy (PT) ontem, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, sobre o futuro do Mercado Distrital do Cruzeiro, foi  conseguir da  Prefeitura de Belo Horizonte - ali representada pelo  Secretário de Gestão  Administrativa Hipérides Ateniense -  o compromisso  com a abertura de um canal de comunicação entre a PBH e os moradores do bairro Cruzeiro, sobre o projeto de revitalização do Mercado, de maneira  a escolherem um projeto que não traga mais impactos ao já combalido sistema de mobilidade urbana da região.
Hipérides  Ateniense abriu o debate afirmando que a Prefeitura ainda não se definiu pelo único e  polêmico  projeto apresentado durante  Manifestação Pública de Interesse, pela Santec  Engenharia. O projeto em questão  tem sido alvo de muitas críticas por  sua magnitude, sendo  considerado por moradores e instituições  como “super dimensionado” para o local .   Ateninense afirmou que na visão da Prefeitura,  embora o  projeto apresente “qualidades”,  estudos de viabilidade ambiental,  viário, econômico e arquitetônico ainda serão realizados antes que a PBH se manifeste favorável à sua implantação. As colocações do Secretário ensejaram réplicas por parte da Presidente do IAB/MG, arquiteta Cláudia Pires, do Presidente do SINARQ, Eduardo Fajardo,  dos vereadores Léo Burgues, Sérgio Fernando, Adriano Ventura, Iran Barbosa, Caixeta, Preto, Arnaldo Godoy e também da Presidente da Associação dos Cidadãos do Bairro Cruzeiro, Patricia Caristo, sobre o ponto mais importante de toda esta discussão: a necessidade de ouvir os principais interessados, ou seja, os moradores do bairro Cruzeiro quanto ao projeto que melhor lhes atenda e que “solucione os problemas ao invés de agravá-los” , no dizer do Vereador  Léo Burgues.
A presidente do IAB/MG, Cláudia Pires, contestou a necessidade de realizar estudos de impactos viários do projeto vencedor da PMI 05/2010  já que a posição de rejeição ao projeto tem sido reiteradamente afirmada e confirmada pelos moradores do bairro através da  associação legitimamente eleita para representá-los, a Associação dos Cidadãos do Cruzeiro – Amoreiro.  Cláudia Pires lembrou que o melhor instrumento para a escolha de projetos de revitalização como o que se propõe para o Mercado do Cruzeiro são os concursos, e, foi além: “para a idealização desses projetos é necessário que todos os arquitetos  tenham em mente as características que precisam ser preservadas e todas as outras condicionantes, como a questão da mobilidade urbana e possíveis impactos para que possam ser estudadas soluções pertinentes, o que resulta em  projetos aceitáveis. Neste sentido, ninguém melhor que os moradores de um bairro para identificar as necessidades que o projeto precisa contemplar. Isto é muito diferente do que impor um projeto alienígena e indigesto para uma população que começa a sentir-se impotente diante da ditadura do econômico sobre o humano” ressaltou.
O presidente do SINARQ, em concordância com as colocações de Cláudia Pires, fez considerações sobre a importância histórica e social do Mercado Distrital do Cruzeiro, ressaltando as qualidades do projeto de autoria do já falecido e consagrado arquiteto Éolo Maia, que “conseguiu criar em uma estrutura que lembra um galpão,  um prédio de excelentes qualidades arquitetônicas, inovador, cuja escala volumétrica e o gabarito de sua altura são totalmente compatíveis  e adequados, ao  liberar  espaços livres e fruição das visadas urbanas. Traduzindo em miúdos, disse ele,  viva o “galpão” criado por Éolo, talvez o mais conhecido e renomado arquiteto mineiro além das montanhas,  pois abriga atividades exitosas, incentivando uma indiscutível e saudável sociabilidade em seus espaços livres e arejados”.

Patricia Caristo, presidente da Associação dos Cidadãos do Bairro Cruzeiro/ Amoreiro, contestou recente declaração do Secretário Hipérides Ateniense que minimizava a importância do Mercado Distrital do Cruzeiro como  canal de abastecimento. Em sua fala ressaltou o valor inestimável do Mercado Distrital  como patrimônio turístico e social, local de encontro de pessoas de todas as idades e classes sociais, referência geográfica e sentimental do bairro e fundamental espaço a ser preservado com todas as suas atuais características. Afirmou que os moradores do bairro desejam que o mercado passe por processo de revitalização e que seja  criado, no espaço onde hoje funciona o estacionamento do mercado, uma grande praça arborizada com equipamentos de lazer para a população do bairro no lugar do mega empreendimento proposto pela Santec Engenharia.  Disse que um  projeto adequado pode transformar o atual mercado em  ponto turístico ainda mais  relevante  visando a Copa do Mundo,  resistindo ao empreendimento que transformaria toda a área do Mercado em uma imensa edificação de concreto.  Para concluir, a presidente da Amoreiro dirigiu-e ao Secretário afirmando:  “a área do mercado não é apenas pública. Ela é do povo que paga os impostos. Consideramos aquela área como nosso espaço. Uma espécie de “quintal” dos moradores do bairro.Alguém pode construir em um terreno antes de perguntar aos seus legítimos proprietários se eles estão de acordo, levantando também que  tipo de edificação lhe atende?”
As colocações da representante foram reforçadas e legitimadas por todos os vereadores que prestigiaram a Audiência. Unanimemente os vereadores se manifestaram favoráveis a um canal de comunicação aberto entre a Prefeitura de Belo Horizonte e os moradores do Cruzeiro.
 Além disso os vereadores levantaram importantes questionamentos sobre os destinos das áreas públicas nas grandes cidades. Em suma disseram que estas poucas áreas devem servir à cidade e a seus moradores em sua necessidade de áreas verdes e de lazer. 
 Depois da audiência vários vereadores se manifestaram em seus twitters  em favor da escolha de um projeto que leve em consideração as necessidades, os anseios e as aflições dos cidadãos do Bairro Cruzeiro e da cidade como um todo. Confiram seus posts:
www.twitter.com/LeoBurgues :Hoje, dia 01 de março, retomamos a todo vapor as reuniões Ordinárias na CMBH. Muito ânimo de toda a Casa para o melhor de Belo Horizonte!
www.twitter.com/LeoBurgues: É importante preservarmos espaços como o MercadoDistritaldoCruzeiro. Uma questão de cidadania da comunidade e dos poderes público e privado.
www.twitter.com/arnaldogodoy : Hoje, audiência pública que solicitei à Câmara sobre mudanças no Mercado do Cruzeiro. Abaixo a técnica. Queremos a prevalência do humano
www.twitter.com/arnaldogodoy : O êxito de um projeto urbano é resultado do diálogo entre população e Poder Público. O Cruzeiro precisa se manter mobilizado.
www.twitter.com/sergiofernandop : Audiência sobre o mercado do cruzeiro. Solidário com os moradores da região. Queremos conhecer os impactos do projeto.

 www.twitter.com/iranbarbosa: O MercadoDistritaldoCruzeiro é uma prova do poder do Twitter. Foi através dessa ferramenta q pude conhecer d perto a opinião dos moradores
 www.twitter.com/adrianoventura : @arnaldogodoy parabéns Arnaldo. Vc conduziu brilhantemente a audiência. O recado foi dado: a PBH precisa ouvir mais!
 www.twitter.com/adrianoventura: Na audiência tenho a honra de sentar ao lado do vereador @arnaldogody Ele é o autor do pedido de audiência. http://plixi.com/p/80884535 ( foto da audiência)
www.twitter.com/cmbhinforma: MERCADO DO CRUZEIRO | Audiência pública discute destino do local http://migre.me/3YjT0